24 dezembro 2009

Porque o Natal é vermelho e branco

A viagem desde o norte foi marcada por gincanas perigosas na auto-estrada, a tentar evitar as garrafas que os camiões de transporte de animais nos atiravam. Nas áreas de serviço o clima era de guerrilha, e o confronto apenas evitado pelas forças de segurança. Chegados à Catedral, urge entrar no estádio, entrar em casa. A chuva e o frio que me gelaram os ossos, depressa foram esquecidos com o apito inicial. O fumo que vinha dos Diabos foi o mote para a batalha, que como já tinha previsto, iria ser ganha por nós. O jogo foi passado de pé, aos berros, como se a voz podesse empurrar a bola para o sítio certo, como se soprasse os nossos jogadores em mais um esforço, por mais uma bola, por mais um centímetro, por mais um choque. Grandes, enormes. Irrepreensíveis!



A todos, um bom Natal!

15 dezembro 2009

Na máxima força

Bem sei que o Benfica vem entusiasmando, mas não esperava tal histeria depois de um empate à 13ª jornada. O vaticínio de muitos, jurando a pés juntos que o Benfica, apesar de estar em primeiro, se encontra arredado do título, é de uma demência preocupante, ainda para mais vindo de muitos que se dizem (estão enganados) benfiquistas.

É certo que há ilações a tirar do último jogo, em particular que há jogadores que não têm a maturidade suficiente para enfrentar certos ambientes, em determinadas situações. No entanto, é preciso não esquecer que os jogadores são pessoas feitas da mesma massa que nós adeptos, têm coração e sangue a correr nas veias e ninguém tem a adrenalina tão alta como os que, em campo, têm que defender o nosso símbolo. É preciso não esquecer as condições que foram criadas em torno do último jogo e no decorrer do mesmo. É preciso não esquecer os insultos e agressões que os nossos atletas foram brindados, com o beneplácito do boi e comunicação social. É preciso não esquecer que os nossos atletas entram em campo desarmados, na luta contra 15, uns armados com apitos, outros com cotovelos e entradas por trás.

Fazem-nos crer que a derrota será inevitável no próximo domingo e como tal ficaremos arredados do título. Não entendo. Domingo seremos a melhor equipa a entrar em campo. Jogaremos em casa, apoiados por 65000 irmãos em comunhão. O adversário é um reles cão sarnento, que este ano não tem jogado nada e não me assusta. Muitas cambalhotas terá de dar o boi para equilibrar a contenda e, estou confiante, nem assim a nossa vitória estará em causa. Não há lugar para hesitações e quem entrar na Catedral, no relvado ou para a bancada, deverá dar tudo o que tem e mais ainda.

Qualquer resultado que não seja a nossa vitória, não poderá significar o descalabro, por muito que soem as trombetas da desgraça. É isso que nos querem fazer crer. Foi isso, e não a derrota na Trofa na última época, que nos arredou do título. Aliás, nos últimos anos tem sido isso que nos tem afundado. É o atirar a toalha ao chão ainda na primeira volta. É atear a fogueira ao primeiro deslize. É a abstinência em lutar, com humildade, por alcançar na tabela quem vai à nossa frente, mesmo que seja apenas o segundo lugar. Com a qualidade da nossa equipa, e com a falta de qualidade dos outros, só acredita nesta cantiga quem quer. Uma vitória nossa contra os corruptos é apenas mais um passo em frente. Um resultado menos bom, é um passo atrás que não significa o fim, apenas um percalço, que a seu tempo, com suor, vontade e apoio incondicional será facilmente recuperado.

Domingo lá estarei, a juntar a minha voz aos meus. Mais um jogo, mais uma batalha nesta guerra suja e desigual. Cada um de nós é um peão. E as contas fazem-se no fim. NO FIM, não antes do Natal...

07 dezembro 2009

A postos para a batalha!



Agora é que vai começar o nosso campeonato. As verdadeiras batalhas estão a chegar, o sangue vai começar a correr nessas arenas e a luta nem sempre será leal... Mas cá estaremos para te fazer a cada dia maior, para cantar e gritar e sofrer por ti, até alcançarmos o nosso lugar.

Carrega Benfica!!!