24 dezembro 2009

Porque o Natal é vermelho e branco

A viagem desde o norte foi marcada por gincanas perigosas na auto-estrada, a tentar evitar as garrafas que os camiões de transporte de animais nos atiravam. Nas áreas de serviço o clima era de guerrilha, e o confronto apenas evitado pelas forças de segurança. Chegados à Catedral, urge entrar no estádio, entrar em casa. A chuva e o frio que me gelaram os ossos, depressa foram esquecidos com o apito inicial. O fumo que vinha dos Diabos foi o mote para a batalha, que como já tinha previsto, iria ser ganha por nós. O jogo foi passado de pé, aos berros, como se a voz podesse empurrar a bola para o sítio certo, como se soprasse os nossos jogadores em mais um esforço, por mais uma bola, por mais um centímetro, por mais um choque. Grandes, enormes. Irrepreensíveis!



A todos, um bom Natal!

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